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Selos e órgãos de inspeção: o que cada laticínio precisa entender
Para atuar de forma competitiva no setor lácteo, não basta apenas produzir bem, é preciso garantir que todo o processo esteja dentro das normas sanitárias e legais.
É aí que entram os órgãos de inspeção e os diferentes selos que regulam a atuação dos laticínios no Brasil. Conhecer cada um deles é essencial para definir até onde sua marca pode chegar.
O SIM (Serviço de Inspeção Municipal) é o primeiro nível de regularização, permitindo que o laticínio comercialize seus produtos apenas dentro do município de origem. Já o SIE (Serviço de Inspeção Estadual) amplia esse alcance para todo o estado, abrindo acesso a novos mercados e parceiros.
Quem busca ir além precisa mirar no CIF (Serviço de Inspeção Federal), que habilita o laticínio a vender em todo o território nacional e até exportar, dependendo do mercado-alvo. Há ainda o SISB e o SUSAF, sistemas de equivalência que reconhecem a inspeção feita em municípios ou estados, permitindo que o produto circule em outras regiões sem precisar de uma nova habilitação.
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Outro marco importante é o Selo Arte, criado para valorizar produtos artesanais e de qualidade diferenciada. Ele permite que alimentos de origem animal com características artesanais circulem em todo o país, garantindo ao laticínio não apenas novos mercados, mas também um posicionamento de maior valor agregado junto ao consumidor.
Entender essa estrutura é vital para qualquer gestor. Afinal, cada selo conquistado não é apenas uma autorização, mas um passaporte de crescimento. Ele determina se o seu laticínio ficará limitado a um mercado local ou se poderá expandir suas fronteiras para alcançar novas praças, redes de varejo e até mesmo clientes internacionais.
O próximo passo do seu laticínio pode estar na escolha do selo certo. Já decidiu até onde quer chegar?
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Publicado em: 10/09/2025
